sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sola Scriptura... REFUTADA

Doutrina Protestante:
Vamos falar das doutrinas onde os protestantismo é apoiado,basicamente são duas,que são mais conhecidas como as ‘’solas’’ sola scriptura e a sola fidie que nas suas respectivas traduções ‘’somente as escrituras e somente a Fé’’,a principio parece um doutrina totalmente aceitável e até certa;Porém veremos que ela na verdade é totalmente errônea e contradiz a própria bíblia,primeiramente vamos falar da sola Scriptura.
Sola Scriptura:
Essa doutrina fala que não necessitamos de uma tradição e nem mesmo de um corpo docente para interpretação da Bíblia ou seja ela fala que todos nós somos capazes de ler a Bíblia e interpretá-la corretamente que como falei acima parece ser uma coisa aceitável e correta porem a Própria Bíblia a contradiz e se partirmos do preceito que a bíblia é incapaz de se contradizer pois ela é inspirada,então podemos já saber por esse FATO que essa doutrina é errada,bom mais você pode me falar:Pedro então me prove.
Com todo prazer farei isso,mas antes de fazer isso vamos explicar rapidamente a doutrina católica,nós católicos acreditamos que não somente a Bíblia é a regra de fé mais sim uma das ‘’sagradas’’ que está incluída a sagrada Tradição e as sagradas escrituras e a sola scriptura nega a sagrada Tradição dizendo que ela não é sagrada pois esta sujeita a erros humanos como eles acreditam que tenha acontecido esses erros,mais primeiramente vamos mostrar com própria bíblia como ela é recomendada e usada pelos apóstolos,e posteriormente como ela é infalível e como o próprio Jesus garantiu esse inefabilidade vamos lá
Nenhuma passagem é de interpretação Pessoal!
O conceito de que nós podemos interpretar a bíblia sem a tradição e sem a Igreja e seu apostolado  de magistério e totalmente errado por que a Própria Bíblia diz que isso é necessário: 2 Pedro 1,20 Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal.Ai já é deixado amis do que claro que as escrituras não são de interpretação pessoal,já destruindo um das pernas da sola scriptura,e se levando em conta que essa passagem não deixa vaga para outras interpretações alem do que já esta explicita nela mesma,mais darei mais passagens para confirmar essa falácia do protestantismo : 2 Pedro 3,16 É o que ele faz em todas as suas cartas, nas quais fala nestes assuntos. Nelas há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras.mais uma passagem deixando mais do que clara que a bíblia não pode ser tomada para interpretações pessoais, Proverbios 26,07 Assim como um espinheiro está na mão de um bêbado, assim está a parábola na boca do ignorante.As escrituras podem se torna a própria ruína se não for santamente e inteligentemente interpretada,sabendo que seria de tal importância essa interpretação o próprio Jesus Cristo deixa os apóstolos e depois obviamente seus sucessores para essa tal tarefa de interpretação vejamos: Mateus: 10,15 Os discípulos aproximaram-se dele, então, para dizer-lhe: Por que lhes falas em parábolas? Respondeu(aos Apóstolos) Jesus: Porque a vós é dado compreender os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não.claramente  podemos ver que Jesus tanto quis quanto mandou que suas autoridades na terra fizessem a interpretação das escrituras,assim garantindo a não deturpação das mesmas,a Igreja Católica se mantêm firme nesse ensinamento com seu Magistério e com o Santo Papa,a garantia que temos de suas veracidade é que por exemplo nenhum dogma,em 2000 anos de História foi revogada ou até mesmo reescrita!
O que vemos hoje nas Igrejas Protestantes são divisões,teologias e mais teologias de diversos rumos e fins... Cada uma com sua interpretação cada um remontando as seu Jeito de ver as escrituras,levando ao seu lado as escrituras que lhe convém muitas até fazendo um novo Canon;devemos nos encaixar na verdade única explicita pelo verdadeira magistério e comprovadamente único,é legal imaginar que nós podemos ler a nossa bíblia e entende-la por inteiro sem necessitar de alguém ou um magistério que explique é legal sim de se imaginar,mas como vemos pela própria Bíblia isso é mentira,pois podemos deturpar a palavra de Deus por ego,o que me leva a pensar é,ou a Igreja Católica está e é a totalmente correta em manter essa unicidade de interpretação dada pelo seu magistério ou aceitamos que exista vários espíritos santos atuando em varias áreas do protestantismo e cada um com sua própria interpretação... bom penso eu que seria o correto a se seguir a Igreja confiada por Cristo em sua Unicidade.


A Igreja esta edificada nos Apóstolos!
A Igreja esta edificada nos apóstolos e não nas escrituras as escrituras foi uma forma de se transmitir os ensinamentos com uma facilidade maior,Os apóstolos não se atentaram muito as escrituras se formos estudar a História do Cristianismo eles mais se preocuparam com a evangelização oral,como eu sempre falo imagina você quantos escritos existiria hoje se tudo que os apóstolos disse tivesse sido escrito... se todo que precisamos conter  em Livros não necessitaríamos de uma faculdade,e se realmente tivéssemos toda a capacidade de interpretação então para que professores? Quando um Médico se prepara para sua primeira cirurgia ele apenas estudou em Livros sobre cerurgias? ou pesquisou com outros médicos mais experientes para ter o conhecimento necessário? A mesma coisa com as escrituras Jesus edificou a Igreja nos apóstolos e constituiu um Líder dentre eles pois sabiam que necessitariam de um conhecimento maior para seus discernimentos,não há uma Igreja verdadeira,se não for alicerçada em Cristo e em seus apóstolos (Efesios 2,19-20),não há uma Igreja que não tenha sucessão apostólica,não há Igreja sem seu Magistério(Mateus: 10,15),não há Igreja sem a vontade de Cristo sendo realizada,se você se encontra em uma Igreja que não sege esses conceitos Básicos ela com toda certeza não é a Igreja de Cristo! Efesios 2,19-20 "Jä não sois hóspedes nem peregrinos, mais sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus edificados sobre os fundamentos dos APOSTÓLOS e profetas" Jesus em toda Bíblia nunca pediu a nenhum apostolo que se fizesse um livro com seus ensinamentos,ele confiava sem seus apóstolos,e acima de Tudo sabia que o Espírito Santo iria guiá-los conseqüentemente a Tradição sagrada não pode e nem poderia falhar,as escrituras são sagradas? Sim claro que são! Pois então é suficiente Não! Vamos continuar explicando: II Tm2,2. O que de mim ouviste em presença de muitas testemunhas, confia-o a homens fiéis que, por sua vez, sejam capazes de instruir a outros.se fosse suficiente os Apóstolos não parariam de escrever momento algum,mais como vimos Timóteo faz clara alusão a tradição oral quando ele fala... O que de mim ouviste em presença de muitas testemunhas... o que dele ouviste a tradição oral era vivente e não somente as cartas(já que na época não existiam os evangelhos ainda.
Aonde está a tradição na Bíblia?
Começamos então a  tratar desse assunto Tradição,como já sabemos a Igreja Católica tem como Regra de Fé sagrada Tradição,Sagradas escrituras e sagrado Magistério que estão estreitamente ligadas a Tradição é extremamente vivida pelos primeiros Cristãos incluindo os Apóstolos como sabemos disso? Primeiro: os evangelhos só foram escritos em meados dos anos 60 dC sendo que por exemplo os estudiosos de Hermenêutica acredita que o livro de apocalipse tenha sido escrito por volta dos anos 90 dC,como os evangelhos seriam escritos sem se ter usado a  tradição ou seja se formos eliminar toda a tradição dizendo que ela é falha e suscetiva a erros jogaríamos todo os evangelhos no lixo,temos que entender que nem mesmo a Bíblia foi feita sem a Tradição,e na época não tinha a facilidade de hoje para se escrever,na época não existia agenda ou cardenetas e nem muito menos caneta esferográfica,ou se escrevia em pele  de carneiros ou em pergaminhos com pena molhada na tinta,como então seria possível com a racionalidade concluir que tudo que necessitamos foi escrito? A tradição por esses motivos aqui citados eram usado praticamente como a  única forma de evangelização e nunca se foi considerada heresia essa forma de ensinar! A tradição é muito amis doq eu valida! Vejamos ela na Bíblia:
1 Coríntios 11:2 : "Eu vos louvo por vos recordardes de mim, irmãos, em todas as ocasiões e por conservardes as tradições tais como vo-las transmiti."

II Tessalonicense 2,15: "conservai as TRADIÇÔES que aprendestes, seja por nossas PALAVRAS ou por nossas cartas"

II Tessalonicense 3,6: Evitei a convivência de todo irmão que leve vida ociosa ou contraria a TRADIÇÃO que de nós tendes recebido.

Não é nem preciso explicar muito,e o mais interessante que não há dupla interpretação para essas passagens,então não há o que contestar... As tradições eram costumes do primeiros Cristão,Costume de Paulo como podemos ver nas passagens acima,o que me leva a pensar o Próprio Novo Testamento é prova da tradição já que os primeiros escritos foram de 60 dC como negar uma coisa da qual desfrutamos?

E [os cristãos] perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações." (At 2,42)

As doutrinas dos apóstolos eram de tradição,pregação,evangelização e etc... não acredito nem que os apóstolos tinham as escrituras com tal importância,pois pra nós  ela é importante por que é um documento histórico mais eles viviam tal cultura tal situação na qual nós tentamos nos remontar  ao pensar em Cristo e em sua época.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

De volta a casa

Presidente da Sociedade Teológica Evangélica retorna à Igreja Católica


.- Francis Beckwith renunciou esta semana a seu cargo de Presidente da Sociedade Teológica Evangélica (ETS). O motivo: retornou à Igreja a Católica onde cresceu e que abandonou para abraçar o protestantismo.
Conforme sustenta em um blog, "não acredito que seja possível que a ETS conduza seu negócio e seus assuntos de forma que impulsione o Evangelho de Cristo, enquanto eu seja seu presidente. Por isso, desde em 5 de maio renuncio ao cargo de presidente da ETS e membro de seu comitê executivo".
Beckwith relata que começou sua volta à fé em que cresceu, quando decidiu ler a alguns bispos e teólogos dos primeiros séculos da Igreja. "Em janeiro, por sugestão de um amigo querido, comecei a ler aos Padres da Igreja assim como alguns trabalhos mais sofisticados sobre a justificação em autores católicos.  Comecei a convencer-me que a Igreja primitiva é mais católica que protestante e que a visão católica da justificação, corretamente compreendida, é bíblica e historicamente defensável".
O perito estava disposto a retornar à Igreja Católica quando terminasse seu serviço como presidente em novembro do próximo ano. Entretanto, seu sobrinho de 16 anos pediu para ser seu padrinho de confirmação no próximo dia 13 de maio e por isso reconsiderou sua decisão.
Segundo Beckwith, "não podia dizer 'não' a meu sobrinho querido, que credita na renovação de sua fé em Cristo a nossas conversas e correspondência. Mas para fazê-lo, devo estar em total comunhão com a Igreja. Por isso, em 28 de abril passado recebi o sacramento da Confissão".
Beckwith espera que sua partida permita à Sociedade Teológica Evangélica estudar a tradição da Igreja em uma forma que não seria possível com ele de presidente.
"Há uma conversa que deve realizar-se na ETS, uma conversa sobre a relação entre Evangelismo e o que se chama 'Grande Tradição', uma tradição da qual todos os cristãos podem traçar sua paternidade espiritual e eclesiástica. É uma conversação que eu recebo com agrado, e na espero ser participante. Mas minha presença na ETS como presidente, concluí, diminui as possibilidades de que ocorra esta conversa.  Só exacerbaria a desunião entre cristãos que precisa ser remediada".
O ex-presidente também enfatizou seu agradecimento a ETS. "Sua tenaz defesa e prática da ortodoxia cristã é que sustentou e nutriu a quem tenho encontrado nosso caminho de volta à Igreja de nossa juventude".

Testemunho de converção de Scott Hahn


Ministro protestante se converte ao catolicismo
Tradução: Jaime Francisco de Moura


Muito obrigado. É muito bom estar com vocês. Eu nunca deixo a oportunidade de mostrar e compartilhar por que eu me tornei um Católico, e como Deus trabalhou em minha vida, na vida de minha esposa, e minha família.
Isso é o que eu gostaria de compartilhar com vocês agora. Começo com uma experiência de conversão que eu tive na escola secundária. Eu não cresci em uma família Cristã forte. Nós não fomos muito de igreja, e assim eu não era muito religioso. O que Deus usou em minha vida era um organização chamada Vida Jovem, sob a direção de Jack, uma pessoa que muito me ajudou, na escola secundária de crianças.
Depois me ensinaram a amar a Deus e a ler a Bíblia. Até que eu estivesse terminando a escola secundária, eu tinha lido a Bíblia duas ou três vezes em sua totalidade. E eu tinha me apaixonado pela Bíblia Sagrada. Como resultado disso me convenci de muitas coisas.
Primeiro, além de ler a Bíblia, Jack tinha compartilhado comigo de sua própria biblioteca pessoal e os escritos de Martinho Lutero, João Calvino, e me tornei um Cristão protestante convencido, não só um Cristão com a bíblia, mas alguém que foi convencido que até 1500, o Evangelho tinha estado perdido entre o período medieval, com superstições e práticas pagãs que a Igreja católica tinha adotado. E assim esta primeira convicção era ajudar meus amigos católicos para o Evangelho de Jesus Cristo, lhes mostrar a Bíblia, e para mostrar para eles que na Bíblia, você aceita Jesus como Salvador e isso era tudo. Não Maria, não os Santos, não purgatório, não devoções etc.
Naquele tempo eu estava saindo com uma menina que era católica, e nós estávamos ficando com um namoro sério. Mas eu imaginava que não havia nenhum futuro em nossa relação se ela permanecesse católica. Assim eu dei a ela, um livro de Loraine Boettner intitulado Catolicismo romano. O livro era conhecido como a bíblia do Anti-catolicismo. Era quatrocentos e cinqüenta páginas que encheram de todos os tipos de distorções e mentiras sobre a Igreja Católica. Mas eu não soube que na ocasião, eu compartilhei isto de boa fé com ela. Ela leu do princípio ao fim. Ela me escreveu dizendo, "obrigada pelo livro; Eu nunca voltarei contigo novamente." Eu figurei que se a bolacha na que eles estão adorando no altar não é Deus, então eles são os idólatras, eles são os pagãos. Se o Papa em Roma não é infalível, e sim um tirano. Ele é um simples ditador espiritual.
O único católico em minha família em ambos os lados era minha amada avó. Ela era muito quieta, muito humilde, muito santa, eu tenho que admitir. Ela também era uma católica devota. Quando faleceu, os pertences religiosos dela foram doados a meus pais. Então eu achei as contas do rosário dela, e isto me fez ficar doente por dentro. Eu soube que minha avó teve uma fé real em Jesus, mas sabia que tudo isso era mau. Assim eu rasguei separadamente as contas do rosário. Eu pensei que essas contas era uma cadeia e que afinal ela estava quebrada livre. Isso era o segundo aspecto de minha própria perspectiva: que estas pessoas poderiam ter alguma fé mas há pouco eram rodeados através de mentiras, e assim eles precisavam amar a Bíblia.
Bem, depois de se formar na escola secundária, decidi não só eu procurar o ministério mas estudar teologia. A decisão veio como resultado do papel de pesquisa que eu escrevi no ano final dentro da escola secundária. Eu escrevi um papel intitulado "Sola Fide". Isso é uma frase latina “Somente a Fé”. Era a frase que Martinho Lutero lançava na Reforma protestante. Ele disse que nós estamos justificados, nós estamos com Deus só pela fé, não por qualquer trabalho que poderíamos fazer. E para ele, isso era o artigo em qual a igreja estava em quedas. E por causa disso, a Igreja Católica caiu.. E assim eu entrei na faculdade com esta forte convicção.
Anos de faculdade
Nos meus quatro anos de faculdade, estudei profundamente a Filosofia, Teologia, Bíblia e Economia. Assim durante esses quatro anos eu me dediquei a alcançar as crianças que não souberam de Cristo, e eu confesso que esta categoria incluiu as crianças católicas na escola secundária onde eu trabalhei porque eu olhei para estas pobres almas de que realmente não souberam de Jesus Cristo. Eu descobri depois de vários estudos da Bíblia que não só estas crianças, mas praticamente todo católico adulto que encontrei não sabia o que a Igreja católica ensinava. Assim conseguindo que eles vissem a Bíblia, estava como apanhar patos em um barril. Eles não estavam prontos, eles eram desarvorados, eles eram indefesos.
No meu terceiro ano de ministério na Vida Jovem, eu perguntei para a menina mais bonita no campus, se ela me ajudaria trabalhando a localizar estas crianças, e ela disse "Sim." Nós trabalhamos juntos durante dois anos, ás vezes nós discutimos vários modos e meios para alcançar estes crianças. Mas nós crescemos respeitando um ao outro de forma que ao término dos quatro anos de faculdade, eu fiz a pergunta. E a maior coisa que ela já disse foi "Sim." Nós nos casamos. Tivemos a mesma visão, fizemos ministério junto, compartilhamos as boas notícias de Cristo.
Anos de seminário
Fomos para um seminário uma semana depois do nosso casamento. Depois de três anos eu me formei sendo o primeiro lugar de minha classe. Eu digo fora de qualquer orgulho, como eu procurei meus estudos com um tipo de vingança. Pessoas que me conheceram no seminário, me conheceu por ser bastante intenso. Eu gastava todo tempo lendo a Bíblia estudando os livros sobre Bíblia. Kimberly e eu tivemos uma grande experiência de três anos. Mas muitas coisas aconteceram no caminho que eu preciso relacionar porque em retrospecto eu os vejo como experiências.
A primeira coisa era um curso que Kimberly fez no primeiro ano, uma classe que eu tinha levado antes de Éticas Cristãs. Dr. Davis formou pequenos grupos de forma que cada grupo poderia estudar um tópico. Havia um grupo em aborto, um em guerra nuclear, um em pena de morte. Ela anunciou que estava em um grupo dedicado a estudar contracepção. Eu me lembro de pensamento na ocasião, "Por que contracepção? "
Ela disse, "Bem, três outros se inscreveram para isto e nós tivemos nossa primeira reunião hoje". Fulano de tal anunciou os resultados de nosso estudo. Ele disse, bem, todos nós conhecemos como protestantes, que contracepção está bem. Ele anunciou que as únicas pessoas que se chamam Cristãos que opõem ao controle de natalidade artificial são os católicos, e a razão que eles fazem, é porque eles são corridos por um Papa celibatário.
Bem, aquele tipo de argumentação realmente não impressionou Kimberly. Ela disse, "esses são os melhores argumentos que você oferece?" e ela se interessou pesquisando isto por conta dela.
Assim eu elevei o assunto e ela me deu um livro. Foi intitulado Controle de natalidade e o Matrimônio por John Kippley. Eu comecei a ler o livro com grande interesse para meu próprio estudo pessoal, com o título de, "Controle de natalidade e a Convenção de Matrimônio". Quando eu abri o livro e comecei a ler, eu disse, "Espere um segundo, Kimberly, este sujeito é um católico. Você espera que eu leia uma obra católica? "
Bem, eu comecei a ler o livro. Passei por dois ou três capítulos e ele estava começando a fazer sentido. Eu não queria francamente que ele fizesse sentido algum. Livro mostrava que o matrimonio não é só um ato físico; é um ato espiritual que Deus tem projetado no matrimonio e é sempre renovado. Terminei de ler o livro, e fiquei convencido.
Fiquei um pouco aborrecido, porque a Igreja católica era a única denominação, que sempre defendeu esses ensinamentos, pois em 1930 a Igreja anglicana, que mantinha os mesmos ensinamentos, quebrou esta tradição e permitia a contracepção. Antes de 1960 e 70, minha própria denominação, a Igreja presbiteriana nos Estados Unidos da América, não só endossou a contracepção, mas também o aborto, e isso me intimidou.
Durante o ano final no seminário, aconteceu algo que representou uma crise para mim. Eu estava estudando convenção e eu ouvi de outro teólogo, que ensina no Seminário de Westminster. Eu ouvi um Pastor que estava sendo acusado de heresia. Pessoas estavam sugerindo que a heresia dele cresceu fora da compreensão da convenção. Ele estava questionando a “Sola Fide”.
Eu o chamei no telefone e disse,. Mas porque você está duvidando de Lutero e da doutrina "sola fide? " Ele foi mostrar nesta discussão que a concepção de Lutero sobre a justificação era muito restringida e limitada. Isto tem muitas verdade, mas também perdeu muitas verdades.
Quando eu desliguei o telefone, eu procurei ver mais adiante os ensinamentos de Lutero no qual, Deus é um juiz, e a convenção é uma cena de sala de tribunal por meio de que todos nós somos os criminosos culpados. Mas desde que Cristo levou nosso castigo, nós adquirimos a retidão dele, e ele adquire nossos pecados.
Para Lutero, em outras palavras, a salvação é uma troca legal, mas para Paulo em romanos, para Paulo em Gálatas, salvação é muito mais que isso. Não é só uma troca legal porque a aliança não aponta para uma sala de tribunal sobre um quarto familiar hebreu. Deus não é só simplesmente juiz; e os julgamentos dele são paternais. Cristo não é só alguém que representa uma vítima inocente que leva nossos pecados, ele é o primogênito entre muitos irmãos. Ele é nosso irmão mais velho, e ele nos vê como fugitivos, como rebeldes que estão cortados da família de Deus. A Nova Aliança não faz que Cristo troque em um senso legal; Cristo nos dá a própria vontade de forma que nós realmente tornemos filhos de Deus.
Assim concluí que a "Sola fide" estava errada. Primeiro, porque a Bíblia nunca diz isso em qualquer lugar. Segundo, porque Lutero inseriu a palavra "só" na tradução para o alemão, embora ele soube perfeitamente bem que a frase "só" não estava no grego. Em nenhuma parte o Espírito santo inspirou os escritores da Bíblia para dizer que nós somos salvos só pela fé. Paulo nos ensina que somos salvos por fé, mas em Gálatas diz que nós somos salvos por fé e obras.
Então de repente nós adquirimos notícias que nossa mudança teoricamente sobre contracepção tinha provocado uma mudança na anatomia de Kimberly e fisiologia; ela estava grávida.
Pastor de uma Igreja em Virgínia
O telefone tocou. Uma igreja em Virgínia, uma igreja famosa "que eu tinha ouvido muito bem me chama e diz, você é o candidato para pastorear, nós o queremos aqui”. Na realidade nós lhe pagaremos bem de forma que você pode estudar 20 horas pelo menos por semana, Bíblia e teologia. "Nós queremos que você nos imirja na Palavra de Deus", e assim eu comecei.
A primeira coisa que eu fiz era lhes falar sobre a Aliança. A segunda coisa era corrigir o engano deles E mostrar que Aliança significa a família. A terceira coisa que eu fiz era mostrar que a família de Deus faz sentido e que Deus é Pai, Deus é o Filho, e Deus pelo Espírito santo nos fez uma família com Ele. A quarta coisa , era os ensinos sobre liturgia e convenção e família na Bíblia. Eu sugeri que deveríamos ter a refeição familiar, comunhão. Eu usei a palavra "Eucaristia." Como nós mudamos nossa liturgia, nós sentíamos uma mudança com a nova experiência. Era excitante ver, e como eu lhes ensinei mais sobre a Aliança, eles tinham sede para saber ainda mais.
O professor em um Seminário presbiteriano
Enquanto isso algo dramático aconteceu. Eu cheguei em um seminário, um seminário presbiteriano, e perguntaram se eu ensinava cursos para seminário que começa com Evangelho de João. Eu disse, "Seguramente." Assim eu comecei a compartilhar do Evangelho de João, sobre a família de Deus, sobre o nascer de novo. Eu descobri em meu estudo que nascer não quer dizer que é somente aceitar Jesus Cristo como seu Salvador. Mas descobri o que Jesus quis dizer em (João 3) quando disse que você tem que nascer novamente. Ele diz que tem que nascer da água e do espírito. Eu ensinei que nascer é novamente um ato de Aliança, um sacramento, uma renovação da Aliança que envolve o batismo.
Enquanto isso eu estava preparando meus sermões e algumas conferências à frente de (João capítulo 3). Eu estava vendo também o capítulo 6. Lá eu descobri algo que nunca tinha notado. Jesus disse a eles, "Verdadeiramente, eu digo, a menos que você coma a carne do filho do homem e bebe o sangue dele você não terá vida em você. Quem come minha carne e bebe meu sangue tem vida eterna e eu o elevarei no último dia, pois minha carne é verdadeiramente uma comida e meu sangue verdadeiramente uma bebida. Quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim e eu nele". Eu olhei para isto de dez ângulos diferentes.
Eu tinha sido treinado para interpretar isso em um sentido figurado; Jesus está usando um símbolo. Mas o mais que eu estudei, o mais que eu percebi que esta interpretação não faz sentido nenhum. Porque assim que todos os Judeus ouvem o que Jesus diz, eles partem. Até este ponto, milhares o estavam seguindo, e então de repente as multidões ficam chocado com o que Ele diz, "Minha carne realmente é comida, meu sangue é realmente bebida" e todos eles partem. Se Jesus tinha pretendido falar em um modo figurativo, Ele teria sido obrigado a dizer, "Pare, eu só quero dizer que isto é somente um simbolismo." Mas Ele não faz isso; ao invés, o que ele faz? Pergunta aos Apóstolos. Pedro se levanta e fala; "Para quem iremos nós? O Senhor tem palavras de vida eterna e nós viemos acreditar." .
Como eu comecei a estudar isto, eu comecei a perceber uma coisa. Eu descobri que Jesus nunca tinha usado a palavra "Aliança" em seu ministério público. Ele economizou o tempo para instituir a Eucaristia e disse, "Este Cálice é o sangue da nova aliança." Eu comecei a ver por que na Igreja primitiva durante mais de 700 anos, ninguém em qualquer lugar duvidou do significado das palavras de Jesus. Todos os pais da Igreja primitiva sem exceção levaram as palavras de Jesus acreditando e ensinando na real presença de Cristo na Eucaristia. Eu estava assustado.
Então de repente um episódio aconteceu numa noite em um seminário. Um estudante diplomado nomeado John tinha terminado uma apresentação sobre o Concílio de Trento. O Concílio de Trento, você recordará, era a respostas oficial da Igreja para Martinho Lutero e a Reforma. Em uma hora e meia ele tinha apresentado o Concílio de Trento dentro da luz mais favorável. Ele tinha mostrado quanto os argumentos estavam de fato baseado na Bíblia. Então ele virou o jogo. Os estudantes lhe perguntavam algumas coisas, mas ele disse, "Posso eu fazer primeiro uma pergunta, Professor Hahn?” Você sabe como Lutero realmente teve dois slogans, não só a sola fide, mas a sola scriptura, ou seja: . “Somente a Bíblia” minha pergunta é, onde a Bíblia ensina isto? "
Eu olhei para ele com um olhar fixo em branco. Eu poderia sentir o suor que vinha a minha testa, mas eu disse, "John, isso é uma pergunta boba. Ele olhou para mim e disse, me "Dê uma resposta boba." Eu disse, "certo, eu tentarei.". Eu disse, "Bem, (2 Timóteo 3,16) é a chave: “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça” Ele disse, "Espere um segundo” aqui diz que a Bíblia é inspirada e lucrativa; não diz que é SÓ a Bíblia. Nós precisamos de outras coisas como oração, e então ele disse, que em (2 Tessalonicenses 2,15), Paulo conta que eles têm que agarrar as tradições que Paulo os ensinou por escrito ou através das palavras de boca. Eu não estava pronto. Eu disse, "Bem, algumas perguntas e respostas; eu lidarei na próxima."
Eu penso que eles não perceberam o pânico que eu estava por dentro. Quando eu dirigi para minha casa a noite, eu estava me perguntando, por que eu nunca ouvi aquela pergunta? Por que eu não achei uma resposta? No dia seguinte eu comecei a chamar os teólogos ao redor do país. Eu lhes perguntaria, "Onde a Bíblia ensina a sola Scriptura? Onde a Bíblia nos ensina que a Bíblia é a única autoridade ? " Um homem na verdade disse a mim, isso é uma pergunta boba que vem de você." Eu disse, "Me dê então" uma resposta boba. Eu estava tendo êxito. Um professor quem eu respeitava, um teólogo de Oxford, disse a mim, "Scott, você não vai achar na Bíblia uma prova para sola Scriptura porque não é algo que a Bíblia demonstra".
Outro amigo, um teólogo, me chamou e disse, "Scott, isso que estou ouvindo, é que você está considerando a fé católica? " Bem, eu realmente não estou considerando a fé católica. "Então eu decidi fazer uma pergunta. Eu disse, "Qual é a coluna e o fundamento da verdade? " E ele disse, "Scott, para todos nós é a Bíblia." Eu disse, "Então por que, em (1 Timóteo 3,15) diz que a coluna e o fundamento da verdade é a igreja? " Ele fiou em silêncio. Eu disse, quantas igrejas dizem ser a coluna e o fundamento da verdade? Eu só sei que a Igreja católica Romana ensina que ela foi fundada por Cristo; e está ao redor durante 2000 anos e está fazendo algumas reivindicações estranhas que parecem muito semelhante a (1 Timóteo 3,15).
Bem, neste momento eu não estava seguro. Eu peguei um telefone e chamei, o presidente do seminário onde eu estava ensinando. Steve me pediu para almoçar fora. Quando saímos para o almoço, eu estava muito assustado e inseguro. Ele falou que as minhas classes iam tão bem, que deixaria ensinar qualquer curso que eu quisesse. Pagaria até mesmo por um curso de doutorado em teologia. Eu disse, "Onde se faz um curso desses por perto? " Ele disse, "Universidade católica." Eu pensei, "Não, não, não. Eu não quero estudar lá; eu estou fugindo dessa perspectiva no momento." Na realidade, ele disse, "Bem, você oraria sobre isto? " Eu disse, " penso que você já sabe a resposta".
Quando eu cheguei em casa, Kimberly estava esperando por mim e expliquei a proposta do seminário e que não ia aceitar porque não estava seguro do que eu ensinaria, porque nesse exato momento eu não estava seguro do que a Bíblia estava ensinando. Ela caminhou até mim, e me deu um grande abraço e disse, "Scott nós vamos ter que orar então." Ela soube o que significou: Significou a rejeição de um trabalho prospero como pastor de uma igreja crescente.
De Assistente administrativo para Presidente de Faculdade
Nós não soubemos o que íamos fazer. Depois de muita oração, decidimos que deveríamos mudar para a cidade de onde nós nos encontramos. Quando mudamos, eu solicitei um emprego a vários lugares, mas a faculdade me contratou como um administrador assistente do presidente. Durante dois anos eu trabalhei lá, e me esforçava bastante durante o dia e a noite sobrava um tempo para pesquisas detalhadas.
Em dois anos eu tinha lido vários livros, e comecei a ler os teólogos Católicos pela primeira vez e os Estudantes da Bíblia. E eu estava impressionado com as perspicácias deles, eram de acordo com minhas próprias descobertas pessoais, descobertas inovadoras que eu estava assumindo.
Às vezes eu mostrava as obras eruditas para Kimberly e dizia, "Ouça isto, preste bem no autor." Porque ela era de certo modo uma teóloga, mas estava tão ocupada em cuidar das crianças que não tinha muita energia. Mas ela sentava, enquanto escutava, eu diria, "Quem você pensa que é? " Ela disse, "fiquei emocionada! Isso parece um de seu sermões em Virgínia." Eu disse, "Isso é o Vaticano II, Isso é a Igreja católica." Ela disse, "Scott, eu não quero ouvir isso." Eu disse, "Kimberly, esta matéria-prima sobre liturgia é tão excitante. Eu não tenho certeza, mas eu penso que Deus poderia ter nos chamando a se tornar Anglicanos." Ela olhou em meus olhos, e os seus encheram de lágrimas e disse, "da igreja Anglicana! " Ela disse, "eu sou uma presbiteriana, meu pai é um ministro presbiteriano, meu tio é um ministro presbiteriano, meu marido era um ministro presbiteriano, meu irmão quer ser um. Eu não quero ser da igreja Anglicana."
Eu me lembro que alguns meses depois de ler muito mais, uma noite eu saí e disse, "Kimberly, eu não estou seguro, mas eu estou começando a pensar que Deus poderia me estar chamando a se tornar um Católico romano." Este olhar de desespero aconteceu com ela. Ela disse, não "nós não podemos nos tornar Episcopalianos? Qualquer coisa, menos católico." Ela começou a orar para alguém salvar o marido dela, algum professor, algum teólogo, algum amigo.
Viagem direta para o Catolicismo
Finalmente aconteceu. Um dia, Gerry, meu melhor amigo de seminário, me chamou. Ele era o único estudante, junto comigo, que segurou à velha convicção protestante que o Papa era o anti-Cristo. Ele falou comigo uma noite no telefone. Eu li a ele uma passagem de um livro de Bouyer. Ele disse, "Emocionei, isso é rico e profundo. Quem escreveu isto? " Eu disse, "Louis Bouyer." "Bouyer? eu nunca ouvi falar dele, o que é ele? " Eu disse, "O que você quer dizer? " Bem, ele é um Metodista? " Eu disse, "Não". "Ele é um batista? " "Não." "Eu quero dizer é Luterano? O que é ele? " Eu disse, "Bem, ele é um Cató-----. " "Eu sinto muito" Eu disse, "Ele é Cató----romano "Espere um segundo, deve haver um erro, Scott. Eu pensei que você disse que ele é católico." Eu disse, "Gerry, ele é católico, e eu tenho lido muitos livros católicos."
De repente eu falei, "eu tenho lido Danielou, Ratzinger, Lubac,Garrigou-Lagrange e Congar, e todos estes sujeitos tem uma riqueza enorme; você tem que ler também". Ele disse, "Reduza a velocidade. E continuou, "Scott, sua alma pode estar em perigo." Eu disse, "Gerry, possa eu lhe dar uma lista de títulos? " Ele disse, lerei, qualquer coisa para o salvar deste tipo de armadilha. E eu lhe dei estes títulos." Eu disse, "Gerry, eu li todos, separe um deles, pelo menos uma ou duas vezes". E eu enviei isto a ele.
Depois, de um mês nós conversamos um longo tempo por telefone. Bem, isto foi por três ou quatro meses. Nós falaríamos por telefone, duas, três, às vezes quatro horas discutindo, teologia e Bíblia até três ou quatro pela manhã. Uma noite minha esposa sentou na cama e disse, "Como vai? "Me fale sobre isto. Eu disse, "Gerry ficou perplexo com a verdade Bíblica e o avanço da Igreja católica". Eu não pude ver ela enfrentar isso, mas eu pude ver sua face no travesseiro começando a chorar.
Em pouco tempo Gerry me chamou e disse, escute, eu estou um pouco assustado. Meus amigos também estão assustados. Nós realmente deveríamos levar isto a sério. Eu falei com John Gerstner, um teólogo Presbiteriano, anti-católico, para uma reunião de seis horas, para um estudo aprofundado, começando pelo Velho Testamento em hebraico, o Novo Testamento em grego, e documentos da história da Igreja. Ao término de seis horas, Gerry descobrimos que a Igreja católica nem mesmo tem necessidade de uma defesa. Ela está mais como um leão. Nós apresentamos os ensinos da Igreja no contexto Bíblico, e ele não tinha respondido nenhuma de nossas perguntas ou objeções.
Enquanto isso, eu enviei uma aplicação para Universidade de Marquette porque eu tinha ouvido que tinham alguns teólogos excelentes. Fui aceito, e consegui uma bolsa de estudos, comecei a visitar alguns padres na área. Nenhum deles quis discutir minhas perguntas. Um deles na verdade disse, "você está pensando em converter-se para o Catolicismo? Não, você não quer fazer isso. Desde o Vaticano II nós desencorajamos isso. A melhor coisa que você pode fazer para a Igreja é ser um bom ministro presbiteriano."
Três ou quatro encontros assim fiquei sem entender. Eu compartilhei isto com Kimberly. Ela disse, "Você tem que ir a uma Escola católica onde você pode estudar em tempo integral, onde você pode ter certeza que acredita na Igreja católica." Assim depois de muito oração e preparação, nós nos mudamos para Milwaukee onde eu estudei dois anos de tempo integral no programa doutoral deles.
Esses dois anos eram os anos mais ricos de estudo que eu já tinha experimentado e o tempo mais rico de oração. Eu me achei dentro de alguns seminários, entretanto, onde eu era de fato o solitário protestante. Eu realmente desfrutei o tempo. Mas aconteceu duas coisas no caminho.
Primeiro, eu comecei a pedir um rosário. Eu estava muito assustado, mas procedi a rezar, e como rezei. Comecei a entender então os Católicos. Logo veio em minha mente, que eu era uma criança de Deus. Eu não tinha somente Deus como Pai e Cristo como meu irmão; mas eu tinha também uma Mãe.
Um amigo meu que tinha ouvido que eu estava passando para a igreja católica me chamou um dia e disse: "Você adora a Maria como esses Católicos fazem? " Eu disse, "Eles não adoram a Maria; eles honram a Maria." "Bem, qual é a diferença? " Eu disse, me Deixe explicar. Quando Cristo aceitou o chamada do Pai para se tornar um homem, Ele aceitou a responsabilidade para obedecer a lei, a lei moral na qual é resumida os Dez Mandamentos. Há um mandamento que diz, Honra seu pai e mãe. eu disse, "Chris, no hebreu original, aquela palavra "honra", kaboda, palavra hebréia pretende glorificar, dar qualquer glória e honre você seu pai e mãe. Cristo cumpriu aquela lei mais perfeitamente que qualquer humano dando a glória dele honrando a Mãe. Tudo que nós fazemos no rosário, Chris, é imitar Cristo que honra a Sua Mãe com a glória dele. Nós a honramos com a glória de Cristo.
A segunda coisa que aconteceu foi quando fui a capela. Sentei na parte de trás, e era um observador. Então um sino tocou e todos eles se levantaram e a Missa começou. Eu nunca tinha visto isto antes.
A Liturgia da Palavra era rica. Eles leram a Bíblia, mais do que eu pensei. Então a Liturgia da Eucaristia começou. Eu assisti e escutei como o padre pronunciou as palavras de consagração. E eu confesso, a última gota de dúvida escoou fora naquele momento. Eu olhei e disse, "Meu Deus meu Deus." Como as pessoas começaram a ir adiante para receber a comunhão, eu fiquei alegre e o Senhor entrou em meu coração. O Senhor é Deus e meu Salvador pessoal , mas agora eu penso que o Senhor quer vir em meu corpo como também em minha alma até que esta comunhão esteja completa.
O próximo dia que eu estava de volta, e o próximo, e o próximo. Eu não pude contar a ninguém. Eu não pude contar a minha esposa. Mas em duas ou três semanas eu estava com a cabeça erguida e sempre dizendo em meu íntimo, ame o Cristo na Real Presença, no Santíssimo Sacramento.
Então um dia Gerry me chamou no telefone. Ele tinha lido centenas de livros. Ele chamou para anunciar, "Leslie e eu decidimos tornar católicos na Páscoa de 1986. " Depois que desliguei o telefone, eu disse, "Kimberly, você nunca vai adivinhar o que Gerry e Leslie estão planejando fazer." "O que?" Eles vão se tornar Católicos na Páscoa de 1986. "
Eu soube que Kimberly me amou bastante e nunca me permitiu desobedecer meu Deus e Salvador. Ela disse, "eu rezarei aproximadamente, mas eu tenho que lhe falar, eu me sinto traída. Eu me sinto abandonada. Eu nunca me senti tão só em minha vida. Todos meus sonhos estão morrendo por causa disto." Mas ela rezou, e Deus a abençoou, ela voltou e disse, "Esta é a coisa mais dolorosa em minha vida, em nosso matrimônio, mas eu penso que é o que Deus quer que eu faça."
Na vigília da Páscoa de 1986, ela me acompanhou para a Missa de vigília, que até este momento, eu já tinha recebido o batismo, primeira comunhão, Confirmação. Quando eu voltei eu estava chorando, e eu pus meu braço ao redor do dela e nós começamos a rezar. Deus disse a mim, "Olhe, eu não lhe estou pedindo que se torne um católico apesar de seu amor por Kimberly, porque eu a amo mais que você".
Nós tivemos um terceiro bebê, Hannah. Quando Hannah foi concebida, eu estava realmente assustado. Assustado por muitos razões mas nunca tão assustado como numa manhã de domingo quando Kimberly estava grávida de cinco meses. Estávamos na Igreja dela e na última estrofe do último hino, ela se levantou e virou para mim. Ela estava branca como um fantasma e disse, "eu não me sinto bem." Ela se sentou e se deitou,e não soube o que fazer, corri para um telefone público, e estava em um pânico mas logo veio a ajuda e ela entrou no carro e fomos para o hospital e a vida de Kimberly, e o bebê foram poupadas, e Hannah nasceu.
Eu há pouco tive o senso que estávamos mais íntimos de Deus para o nosso matrimônio, pois antes de Hannah nascer Kimberly me disse, "eu não estou segura mas acho que Deus está me dizendo que Hannah vai ser um criança de reconciliação. Eu não estava seguro do que isso significaria." Nós abraçamos e começamos a rezar sobre isto.
Depois que Hannah nasceu, Kimberly me chamou. Ela disse, "penso que Deus quer que eu tenha a Hannah batizado dentro da Igreja católica." Eu disse, o que? Ela disse, "eu não estou segura mas sim." e nós passamos pela liturgia do batismo. Como resultado desta celebração litúrgica do batismo, ela fotografou a liturgia batismal e enviou à família e amigos. Mas ela ainda não estava pronta para entrar nestes debates. Ela começou ler e rezar.
Viagem para o Vaticano em Roma
Em Janeiro meu sogro me convidou a se juntar a ele e um grupo de pessoas que estavam trabalhando contra a pornografia que se espalhava pela Europa oriental. Nesta viagem, iríamos também ao Vaticano para uma reunião e uma privada audiência com o Papa João Paulo II. Meu sogro, presbiteriano auxiliar, me perguntou se eu queria conhecer o Papa Eu disse, "Sim." Assim no final de janeiro, além de ter podido se reunir com o Papa também fui convidado o acompanhar na capela privada dele em uma sexta-feira e participar da Missa matutina às 7:00 da manhã onde fiquei alguns metros dele. Você poderia ouvir ele que reza com a cabeça dele nas mãos dele, levando o peso do Igreja com todos seus fardos no coração dele.
Como ele celebrou os Mistérios da Santa Missa, eu prometi para mim mesmo de participar profundamente na Missa, compartilhar com meus irmãos e irmãs, e agradecer a Cristo que nos deu uma incrível família, agradecer a Santíssima Virgem Maria por ser nossa Mãe espiritual, ao Papa, João Paulo II por ser um guia e um pai espiritual que nos conduz ao Pai divino, agradecer aos santos que são nossos irmãos e são a família de Deus.


"A Igreja é a coluna e o fundamento da verdade" (1 Tim 3,15)


"Todo aquele que divide Jesus é um anti-cristo" (1 Jo 4,3)

grandes converssões

GRANDE GRUPO DE PASTORES CONVERTEM-SE AO CATOLICISMO.
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A revista norte-americana SURSUM CORDA Special edition 1996, noticiou que nos últimos anos, cinqüenta pastores protestantes se converteram ao Catolicismo, sendo que outros mais estão a caminho da Igreja Católica. O artigo respectivo, da autoria de Elizabeth Althau, tem por título Protestant Pastors on the Road to Roma, (pp. 2-13).
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Alan Stephen Hopes, ex-pastor e bispo Anglicano, convertido ao Catolicismo, foi nomeado Bispo auxiliar de Westminster por João Paulo II, após ter sido padre por vários anos. (Para ver os testemunhos destes ex-pastores e outros mais, leiam o livro: Por que estes ex-protestantes se tornaram Católicos. Editora ComDeus São José dos Campos. Pedidos:
http://www.apologeticacatolica.org/
TV CATÓLICA ESTÁ CONVERTENDO OS NORTE AMERICANOS:
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- Marcus Grodi ex-pastor presbiteriano convertido ao catolicismo, nos Estados Unidos, tem um programa às segundas-feiras, às 20h, na televisão EWTN (católica) com uma ótima audiência, no qual sempre entrevista um ex-protestante convertido. Muitos ligam durante o programa para perguntar algo e terminam dizendo que já estão se convertendo. Saltou para 74 Milhões o número de católicos nos Estados Unidos, esse número é quase três vezes maior que o de evangélicos no Brasil.
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Para constatar a corrida dos evangélicos para a Igreja Católica de Jesus Cristo, consulte o Livro:
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Porque estes ex-protestantes se tornaram católicos!
Autor: Jaime Francisco de Moura
Editora COMDEUS Págs: 52-54

conversões e queda de Seitas

IGREJA PENTECOSTAL MARANATA, DECIDE SE TORNAR CATÓLICA
Acesse: 
http://br.geocities.com/jf_m2001/31.htm , e veja os testemunhos fantásticos do pastor, de sua família e dos ex-protestantes dessa igreja, que viraram católicos depois de descobrir qual a verdadeira igreja de Cristo
Em meio a estas notícias espetaculares para os católicos, os sites evangélicos confessam:
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NA EUROPA E USA JÁ ESTÃO VENDENDO AS IGREJAS EVANGÉLICAS:
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Já aflorou até uma liquidação de venda de igrejas protestantes, na página
http://www.property.org.uk/unique/ch.... é possível ver várias. Algumas já foram convertidas em residências particulares ou hotéis.
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Na Suécia, Dinamarca, Grã-Bretanha, Alemanha e Holanda, dezenas de templos protestantes, foram convertidos em bancos, supermercados, museus e repúblicas estudantis em razão da perda de fiéis e dos escassos meios econômicos.
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Enquanto isso, o Islã espera converter-se na segunda religião na próxima década, logo atrás do Catolicismo. As confissões alemãs precisam de dinheiro para manter sua burocracia; no entanto, este dinheiro torna-se escasso em razão da diminuição de fiéis e paralisação econômica, fatores que repercutem no chamado imposto religioso, isto é, uma quantidade que o Estado retira dos cidadãos e repassa para a igreja a que pertence cada contribuinte. Por isso, os pastores têm optado pela venda dos templos. Na Alemanha, berço do protestantismo, 50% dos alemães já não crêem em Deus. (Fontes consultadas: La Razón - 21.01.2004), (Instituto Emnid), (Popular/Quentinhas do site Terra 31/01/2006).
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Depois de experimentar o enxofre das seitas, como o filho pródigo, voltam os dispersos a casa do Pai.
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Autor: Fernando Nascimento.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

TUDO ESTÁ NA BÍBLIA?


A Bíblia é suficiente em questões de fé?


Penso que o mais preocupante na separação doutrinária existente entre católicos e protestantes se encontra na pergunta do título: "Tudo está na Bíblia?". À esta pergunta, os protestantes respodem que "sim", usando a mesma Bíblia usada pelos católicos para dizer que "não". Por que há tão grande diferença numa pergunta tão simples?

Para entender isto, o importante é analisar o seguinte: os protestantes dizem que tudo está na Bíblia. Se fosse assim, a Bíblia deveria dizê-lo e auto-responder questões que estão contidas nela. Se é como dizem os católicos, que nem tudo está ali, a mesma Bíblia deveria dizê-lo e mostrar que outra coisa existe fora dela.

ARGUMENTOS PROTESTANTES

- Só a Bíblia contém a verdade de Deus.
- Tudo para a salvação está na Bíblia.

Em que se baseiam para afirmar isso? Obviamente, quando pergunto a um protestante sobre a doutrina da "sola Scriptura" (=somente a Bíblia), ele me responde com passagens [bíblicas] que "supostamente" sustentam [sua crença].

Antes de mais nada, quero deixar claro que nós, católicos, CREMOS SIM na Bíblia e sabemos que ela é inspirada por Deus, porque às vezes nos recriminam como se duvidássemos da sua inspiração.

O hino nacional dos protestantes para argüir a "sola Scriptura" é este:

"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, inteiramente preparado para toda boa obra" (2Timóteo 3,16-17; versão Valera, 1960).

Analisemos por partes essa passagem;

A primeira parte diz: "toda a Escritura é inspirada por Deus". É triste que um protestante diga que a Bíblia é a Palavra de Deus baseando-se nela mesma. Se lermos o Alcorão, [veremos que] também diz que é Palavra de Deus e, mesmo assim, um protestante não seguirá Alá por causa disso. Nós, católicos, cremos que a Bíblia é Palavra de Deus porque sabemos, pela História, que Jesus fundou uma Igreja visível e que esta Igreja determinou quais livros deveriam ser considerados como Palavra de Deus e quais não deveriam; nisto, corroboramos com o que ela (a Igreja) diz e não como fazem os protestantes que porque a Bíblia diz então eles crêem. O importante desta passagem é que ela aponta a autoria da Bíblia para Deus; não diz nada que esta Palavra seja a única regra de fé e contenha tudo.

A segunda parte é: que é utíl para várias coisas. A passagem não diz que "SOMENTE a Escritura é útil para...", o que talvez sim nos faria pensar que nela se encontraria tudo. Um evangélico convertido ao Catolicismo, James Akin, escrevia uma reflexão sobre essa passagem, comparando-a a um martelo. Ele diz: "Um martelo é útil para fixar pregos, porém, não quer dizer que todos os pregos devam ser fixados por martelos". Com a Palavra é igual. É útil para várias coisas, porém, não quer dizer que todas as coisas devam ser conhecidas pela Bíblia.

A Palavra é uma excelente ferramenta dada por Deus ao homem para que O conheçamos melhor; porém, há que se dar-lhe a sua correta interpretação. Acerca disto, cito o Cardeal John Newman, um sacerdote que fora anglicano e se convertera ao Catolicismo nos últimos anos do século XIX. Ele nos levava a refletir sobre toda a passagem de Timóteo e não apenas os versículos 16 e 17. Paulo diz a Timóteo:

"Porém, persiste tu no que tens aprendido e te convenceste, sabendo de quem aprendeste, e que desde a infância tens conhecido as Sagradas Escrituras, as quais podem te fazer sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus" (2Timóteo 3,14-15).

Entremos na história: Timóteo se tornou bispo de Éfeso muito jovem. Quais Escrituras conheceu na infância? Com certeza, apenas as que pertenciam ao Antigo Testamento, pois na época de Timóteo não existia ainda o Novo Testamento. Portanto, sob a mentalidade protestante de querer provar, com esta citação, que tudo se encontra na Bíblia, deveríamos deixar de lado os Evangelhos, as Epístolas [dos Apóstolos] e o Apocalipse, porque estes [escritos] só foram considerados parte integrante da Bíblia muito tempo depois. Obviamente, ao ver isto, um protestante precisa sacudir a cabeça e refletir; essa passagem não inclui a totalidade dos seus 66 livros como prova de que são os únicos necessários como regra de fé. Desta forma, o cardeal Newman nos fazia ver que esse texto de Timóteo não consegue assegurar que as Escrituras sejam a única coisa necessária como regra de fé.

Outro texto usado pelos protestantes para demonstrar a suficiência da Bíblia é:

"Ademais, fez Jesus muitos outros sinais na presença dos seus discípulos, os quais não estão escritos neste livro. Porém, estes foram escritos para que creais que Jesus é o Cristo e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (João 20,30-31).

Os protestantes dão a entender que, ainda que Jesus tenha feito muitas [outras] coisas, somente as que se encontram na Bíblia são necessárias. Isto é completamente falso. Para começar, estaríamos nos referindo somente ao evangelho de João; então deixaríamos de fora coisas como o Pai Nosso (Mateus e Lucas), a infância de Jesus (Mateus e Lucas), a última ceia com pão e vinho (Mateus, Marcos e Lucas) etc. Este texto não está dizendo que o que está ali nos servirá para fazer tratados doutrinários sobre religião, mas apenas tentando mostrar para os judeus que Jesus é o Messias. Saber isto não nos dará a salvação, pois até os demônios sabem que Jesus é o Messias (Marcos 5).

Se analisarmos, as outras coisas que Jesus fez e não estão na Bíblia foram ensinadas pelos Apóstolos oralmente em suas pregações. Por acaso isto não era importante para as primeiras comunidades cristãs? Ou quando foram escritos os livros, desprezaram o ensino [oral] em decorrência da leitura? E se liam esses textos, não eram os apóstolos quem os explicava?

Um outro texto, pouco usado, mas que já ouvi:

"Pesquisais as Escrituras porque vos parece que nelas tens a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim" (João 5,39).

Como diz muito bem o texto, são os judeus e NÃO Jesus que crêem que na Bíblia encontrarão a vida eterna. Jesus se adapta à mentalidade do seu povo; não busca escandalizá-lo, mas fazer-lhe ver as coisas. Jesus sabe que os judeus crêem encontrar a vida eterna no Antigo Testamento e, por isso, os convida a verem que nessas Escrituras se dá testemunho de que Ele é o Messias.

Novamente, se formos literais como os protestantes, deixaríamos de lado o Novo Testamento. E, assim, qualquer citação que queiram buscar para justificar Lutero será um testemunho contra eles mesmos, pois nunca se referirá à Bíblia por inteiro.

A Escritura usa em muitos trechos a palavra "Evangelho"; nós a entendemos como se se referisse a um dos quatro existentes na Bíblia; porém, na verdade, se refere à TODA a mensagem de Jesus que era pregada pelos Apóstolos. Paulo nos ilustra isso muito bem em sua carta aos Gálatas:

"Vos recordo, irmãos, que o Evangelho com que vos evangelizei não é doutrina de homens" (Gálatas 1,11).

O Evangelho (usado no singular) a que Paulo se refere não é outro senão a mensagem que recebeu do Senhor. Ademais, Paulo nos confirma que suas cartas não contêm as verdades únicas; claramente diz que já os havia evangelizado antes (e deve ter sido oralmente) e agora, na Escritura, apenas os RECORDA, não diz que os evangeliza pela carta. Que os protestantes se detenham aqui e analisem bem isto.

Lendo um texto como Colossenses 3,16 - que fala da Palavra de Cristo - nos faz pensar que se até então não havia Evangelhos, essa Palavra era a Tradição transmitida de geração em geração.

Quando surgiu o filme "Stigmata", se divulgou uma mensagem de que a Igreja possuía livros ocultos como o Evangelho de Tomé; isto só rendeu fama ao filme, nada mais. A verdade é que esses livros são vendidos em qualquer livraria católica e até eu os lia quando estudava na Universidade. Porém, surge uma pergunta: Por que não foram reconhecidos como parte do Novo Testamento? Quando no séc. II se tentou mostrar que a revelação [pública] de Deus continuava normalmente após o Apocalipse, surgiram livros como o evangelho de Pedro, de Tomé, o proto-evangelho de Tiago etc. Esses livros não foram acolhidos pela Igreja.

Mas se até esse momento não havia um Novo Testamento, como sabiam que não deveriam considerar esses livros? Onde estava a Bíblia como regra de fé para excluí-los?

Foi a Igreja, com a autoridade que tinha de ligar e desligar, concedida por Cristo, que determinou que esses livros não estavam de acordo com O ENSINAMENTO dos Apóstolos, ou seja, com a Igreja nesse momento (ela não disse que ia contra a Escritura nesse momento!). Analise-se o por quê da Igreja ter autoridade para determinar a Bíblia.

O QUE DIZ A BÍBLIA

Visto que já sabemos que as passagens ensinadas pelos protestantes como provas da "sola Scriptura" estão mal interpretadas, verifiquemos agora como a Bíblia expressa que o que está escrito não é o único [regramento].

Comecemos pela era apostólica. Sabemos que Paulo foi o primeiro a escrever e sabemos que em sua Carta aos Coríntios fala da Última Ceia. Como aprendeu isto se ele não estava lá [na Ceia]? Certamente, não leu em parte alguma, pois até então não existia nenhum livro do Novo Testamento. De alguma pregação dos apóstolos é que aprendeu este mistério. Isto quer dizer que o ensino oral era o que berçava as primeiras comunidades cristãs.

São João, em sua segunda Carta, expressa:

"Tenho muitas outras coisas para escrever-vos, porém, não quero fazê-lo por tinta e papel, pois espero ir até vós e falar-lhes face a face, para que nosso gozo seja completo" (2João 1,12).

João não está dizendo que quer ir explicar-lhes a carta; para ele, é mais importante o ensino que lhes possa dar oralmente ao invés daquele lido em suas cartas. João sabe que ao ir pregar-lhes oralmente, o gozo dos fiéis será completo. Ademais, Jesus mandou que pregasse e não que escrevesse (Mateus 28,20); tão somente cinco apóstolos decidiram escrever: Pedro, João, Tiago Menor, Judas e Mateus; mas TODOS os Doze pregavam sem papel.

A razão pela qual se passou a escrever Cartas foi a impossibilidade dos Apóstolos alcançarem todos os povos. Perante esta situação, as cartas eram usadas para fazer-lhes algumas recomendações e exortações, PORÉM, NUNCA SUBSTITUÍRAM o ensino oral. Se lermos as Cartas, veremos que há muitas coisas que as comunidades deviam saber para que os autores apenas fizessem recomendações sobre elas. Eles não estendem suas cartas para ensinar-lhes coisas novas.

- Na Carta aos Coríntios, Paulo não os ensina como fazer a fração do pão, mas bem os repreende pela forma com que celebravam (1Coríntios 11).
- Na Carta aos Hebreus, não lhes repete os primeiros ensinamentos sobre Cristo; lhes dá por conhecidos (Hebreus 6,1-3).

Se lermos a Carta aos Gálatas, diz:

"Quisera estar convosco agora mesmo e mudar de tom, pois estou perplexo quanto a vós" (Gálata 4,20).

Paulo está consciente de que um povo deve estar escutando a pregação adequada para cada circunstância. Por isso fala em "mudar de tom". Com a simples Escritura, isso não era possível e, por essa razão, Paulo desejava ir à Galácia para fazer-lhes ver as coisas mediante um tom de voz apropriado. Se, por exemplo, alguém deixasse um recado a outra pessoa sobre algo, esta, quando chegasse, não saberia em que tom foi dito se a pessoa que tomou o recado não disser-lhe pessoalmente. Imagine-se, então, quando se tratar de levar o Evangelho de Cristo!

Fica-nos claro, assim, como a própria Escritura não busca ser autosuficiente, mas uma ferramenta a mais de Deus para comunicar-Se ao homem. Não que esteja abaixo da pregação apostólica, mas sujeita a esta.

FALTA ALGO IMPORTANTE NA BÍBLIA...

Comecemos por uma pergunta simples:

Se tudo está na Bíblia, em que passagem dela se diz que o Novo Testamento deve conter 27 livros e quais são esses livros?

Nenhum protestante a encontrará. Quem decidiu [essa matéria]? Geralmente, os protestantes se fazem de distraídos quanto a isto. Posso dizer isso porque eu lhes tenho feito essa pergunta e a resposta mais comum é: "O Senhor o revelou pelo Espírito Santo".

Ahhhhh! Isso foi revelado pelo Espírito, mas quando falamos de algo que a Igreja ensina e não está na Bíblia, e dizemos que foi revelado pelo Espírito, aí não pode ser. Um cristão não se acomoda à árvore que oferece mais sombra.

Que dizemos nós, católicos?

Dizemos que há uma só Revelação dada pelo Espírito Santo; e que esta Revelação está contida na Sagrada Escritura e na Sagrada Tradição. Ambas procedem da mesma fonte, diferenciando apenas na forma em que se manifesta.

Então, vemos que para os católicos existe algo à parte da Bíblia: a Tradição.

A respeito da Tradição, os protestantes têm buscado classificá-la como coisa de homens e não como revelação de Deus. Primeiro, mostrarei as citações que eles usam para atacar a Tradição. Antes, porém, cabe dizer que, para eles, qualquer passagem em que apareça a palavra "tradição" já se refere ao que dizem os católicos; mas isso é falso.

"Assim, invalidastes o mandamento de Deus por vossa tradição" (Mateus 15,6).

Nesta passagem, Jesus condena os fariseus porque davam mais importância a uma tradição judaica como "lavar as mãos" do que cumprir o mandamento de Deus. Esta passagem não vai contra a Sagrada Tradição ensinada pela Igreja, já que esta Tradição está baseada no ensinamento de Jesus transmitido oralmente, e não em tradições judaicas. De todo modo, analisemos algo: a palavra grega para "tradição" se traduz como "paradosis"; é a mesma palavra usada em Tessalonicenses:

"Assim, irmãos, estai firmes e retei a doutrina que aprendestes, seja por palavra ou por carta nossa" (2Tes. 2,15).

O interessante é que os evangélicos tenham usado esta palavra e a tenham traduzido por "doutrina", que possui outra palavra em grego, "didaskaleo". É certo que aqui se poderia usar doutrina ou tradição, mas POR QUE quando se refere aos homens colocam "tradição" e quando se refere ao ensinamento apostólico usam "doutrina"? Ora, por que não deixar em ambos os casos "tradição", se assim está mais de acordo com o texto grego? Isto é o que os seguidores protestantes não sabem, como os seus líderes jogam com a Bíblia, fazendo crer que os Testemunhas de Jeová são os únicos que a alteram (1). Seja como for, a última citação nos faz ver que os próprios apóstolos apoiavam qualquer das formas de ensino: oral e escrito.

Outra passagem modificada é 1Cor 11,2, onde se altera a palavra "tradições" para "instruções", que tem outro significado em grego, "paideia", nunca "paradosis". É triste ver um protestante vangloriar-se da "sola Scriptura" sendo que até esta foi alterada (se os protestantes não crêem nisto, podem conferir consultando uma tradução interlinear espanhol-grego editada por eruditos sérios).

Outra citação usada pelos protestantes é:

"Olhai para que ninguém vos engane por intermédio de filosofias e vãs sutilezas, segundo as tradições dos homens" (Colossenses 2,8).

Novamente, esta passagem é usada apenas porque aparece a palavra "tradições". Se entendermos o motivo da Carta aos Colossenses, poderemos ver que essa comunidade estava sendo invadida por novas ideologias que não correspondiam com o ensino apostólico e, por tal razão, Paulo a adverte para que não se deixe levar por isso. Essas correntes iam contra o que ensinavam ORALMENTE os apóstolos e não contra a Escritura. Como entender que isto não era o que a Igreja chama de "Tradição"? O próprio São Paulo responde esta pergunta em sua Carta a Timóteo:

"O que ouviste de mim perante muitas testemunhas, encarrega a homens fiéis, que sejam idôneos, para ensinar também a outros" (2Timóteo 2,2).

Se lermos bem, aqui são mencionadas quatro gerações consecutivas: 1-Paulo, 2-Timóteo, 3-Homens escolhidos por Timóteo e 4-Homens ensinados pelos homens imediatamente precedentes. Isto é o que a Igreja Católica chama de Sagrada Tradição: o ensino dos Apóstolos transmitido de geração em geração sob o selo do Espírito Santo; este ensino não é literal na Bíblia, mas se apóia nela e nunca a contradiz.

Poderiam refutar: "Como saber se este ensino se manteve sem intromissão humana?". Partamos da base: Jesus. Ninguém duvida de que o que ensinou Jesus aos seus apóstolos foi diferente do que eles pregaram. Como puderam eles entender essas coisas? Muitas vezes os apóstolos não compreendiam a mensagem de Jesus (Mateus 15,16; 16,9), porém, chegou um momento em que eles puderam entender TUDO:

"Então se lhes abriu o entendimento, para que compreendessem as Sagradas Escrituras" (Lucas 24,45).

A partir desse instante, os Apóstolos entenderiam todos os mistérios contidos no Antigo Testamento e, assim mesmo, PODERIAM DISCERNIR quais livros conteria o Novo Testamento.

Apenas eles tiveram acesso a esse conhecimento?

NÃO. Jesus disse que lhes enviaria o Espírito Santo:

"Porém, quando vier o Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda verdade (...) e vos fará saber as coisas que hão de vir" (João 16,13).

Ou seja, que o Espírito Santo ensinaria coisas novas. Essa presença ultrapassaria a morte dos Apóstolos, por isso, eles transmitiram seus conhecimentos a uma nova geração sob a ação do Espírito. O livro dos Atos nos mostra como foram escolhidos os sete diáconos:

"Buscai, pois, irmãos, dentre vós, a sete varões de bom testemunho, cheios do Espírito Santo" (Atos 6,3).

Mais adiante, se verá que este serviço se outorgava com a imposição das mãos sobre os diáconos (Atos 6,6). Que se obtia com isto? Que o ensino, conforme testemunhado pelo Espírito, não se perdia, igual ao que se sucedeu a Timóteo, em 1Tim. 4,14.

Se prosseguirmos lendo os Atos, veremos que estes diáconos possuíam a sabedoria para conhecer os mistérios do Antigo Testamento. Por exemplo, Estevão (At. 7) e Felipe (At. 8,26-39), sendo simples diáconos, tinham a mesma sabedoria dos Apóstolos. Isto não se pode explicar por outra razão senão a ação do Espírito Santo para manter a unidade da Igreja em uma só fé. Eles não leram as Escrituras como única forma para se alcançar a vida eterna. Foi a Tradição da Igreja que os levou a professar sua fé, fé que sempre esteve de acordo com as Escrituras desde então.

Tentar entender a Escritura sem a Tradição faz com que se criem muitas heresias, como as de Ário. Ele pensava que Jesus era Filho deDeus, mas apenas como forma de linguagem. Interpretando a seu modo a passagem de Colossenses 1,15, chegou a dizer que Cristo era uma criatura de Deus, o que ia contra o ensino da Igreja Católica sobre a Divindade de Cristo. Esta é uma amostra de que apenas os delegados por Cristo podem interpretar corretamente a Palavra de Deus, já que são eles os depositários da fé. A esse respeito, diz Paulo a Timóteo:

"Guarda o mandato, preservando-o de tudo o que possa manchá-lo ou adulterá-lo até a vinda gloriosa de Cristo Jesus, Senhor nosso" (1Tim. 6,14).

Isso é o que tem feito o Magistério da Igreja: preservar a mensagem de Cristo tal como Ele a pregou; por isso, eu peço para que busquem, com fundamento, nestes dois mil anos de história da Igreja, alguma doutrina alterada em algum ponto.

O impacto que tem na inteligência de um protestante essa doutrina da "sola Scriptura" os leva a querer justificar tudo ali, porém não são coerentes. Há uma pergunta que faço a eles para analisar esse fenômeno: "Crês no Purgatório?"; "Não, claro que não. Isso não está na Bíblia!". Perante essa resposta, volto a perguntar-lhes: "Como não está? O que significa a palavra 'purgatório'?". Muitos se calam porque nem sequer sabem o que é realmente o Purgatório; já não sabiam quando eram "supostamente" católicos, muito menos agora!

Em geral, como os protestantes têm distorcido as nossas doutrinas, acabam por não querer entendê-las. De todo modo, embora a palavra "purgatório" não apareça na Bíblia, seu conteúdo está ali implicitamente. Então volto a perguntar aos protestantes: "Por que crês na Trindade se não aparece na Bíblia?". Eles me dizem: "Claro que está. Está implícita!". Eu lhes respondo: "O Purgatório também está implícito, mesmo que não apareça a palavra". Eles se calam e se vão. Realmente, não entendo por que um questionamento como este não lhes faz sacudirem a cabeça para que caia a venda colocada pela sua igreja, que oferece-lhes uma meia-verdade, e mal-interpretada.

Seja como for, reflitamos algo. Ainda que se tenha deixado a Sagrada Tradição imperar como regra de fé juntamente com a Sagrada Escritura durante quinze séculos, não houve debilitação da unidade da fé. Apenas a Martinho Lutero se lhe ocorreu, para justificar as suas doutrinas, renunciar a Tradição da Igreja para ficar apenas com a Bíblia; daí surgiram milhares de seitas diferentes sob a denominação protestante: luteranos, calvinistas, pentecostais, evangélicos, testemunhas de jeová, mórmons, adventistas, moonistas etc. (não terminaria de enumerá-las), todas elas crendo ser as únicas donas da verdade. Se fizermos um exame da vantagem desta doutrina inventada há seis séculos, veremos que se tornou na pior fase do Cristianismo: uma amostra de que se trata de doutrina humana!

A Tradição, ainda que sustentada por homens, pelos sucessores de Pedro na sé apostólica, nunca levou a erros doutrinais. Jesus preservou a fé de Pedro, dando a entender que, com relação à doutrina, sempre teria a verdade, embora não tenha feito o mesmo acerca do seu comportamento humano; a prova é que negou a Jesus, deu mau exemplo quando Paulo o advertiu, visto que seu comportamento não ia de acordo com os seus ensinamentos. Portanto, ainda que muitos argumentem contra os papas e coisas [más] que possam ter feito, tais atos são errôneos em seu comportamento, nunca porém atingiram pontos doutrinários.

De toda forma, a verdade é uma: nem tudo está na Bíblia. Deus se nos manifestou na Escritura e na Tradição, no que se escreveu e no que se pregou.

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(1) O autor do artigo faz alusão à tradução espanhola da Bíblia de Reina-Valera, de pena e uso protestante [NdoT].
Autor: Anwar Tapias Lakatt (Colômbia)

Fonte: www.apologetica.org / www.veritatis.com.br 
terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Grupo de anglicanos australianos anuncia sua adesão ao catolicismo


Primeiro caso depois da publicação da “Anglicanorum coetibus”
Por Carmen Elena Villa
SYDNEY, quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org).- A comunidade de anglicanos Foward in Faith, que tem sua sede principal na Austrália, poderia ser o primeiro caso de adesão coletiva à plena comunhão com a Igreja Católica depois da publicação da constituição Anglicanorum Coetibus, no último dia 4 de novembro.
Assim deu a conhecer o bispo anglicano David Robarts OAM, em declarações ao jornal australiano The Daily Telegraph, publicadas na terça-feira.
“Amo minha herança anglicana, mas não a perderei ao dar este passo”, assegurou o bispo.
Respeitar a tradição
A comunidade Foward in Faith, presente também na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, buscou permanecer fiel à tradição anglicana e rejeitou algumas modificações, entre elas o exercício do ministério sacerdotal e episcopal por parte das mulheres e a aprovação de alguns sacerdotes, bispos e líderes anglicanos abertamente homossexuais.
E, neste caminho – afirma o bispo –, “procuramos, durante 25 anos, ter algum tipo de supervisão episcopal, mas não conseguimos (…). Já não somos realmente queridos, nossa consciência não foi respeitada”.
Por isso, Robarts afirmou que ele e seus fiéis “vamos seguir este caminho, porque as portas nos foram fechadas na igreja anglicana da Austrália durante um longo tempo”.
E foi assim como, durante uma reunião realizada no último final de semana, cerca de 200 membros votaram unanimemente por voltar à plena e visível comunhão com a Igreja Católica.
Voltar a Roma
Com a publicação da Anglicanorum Coetibus, o Papa Bento XVI introduziu uma nova estrutura canônica que permite aos fiéis ex-anglicanos que entrem em plena comunhão com a Igreja Católica, conservando ao mesmo tempo elementos do patrimônio espiritual e litúrgico anglicano.
A figura dos ordinariatos pessoais, figura canônica de governo não restrita a um território, recorda a figura da prelazia pessoal (a única que existe é o Opus Dei), ou os vicariatos castrenses (diocese sem território na qual um bispo representa a autoridade eclesiástica para os militares ou forças da ordem católicas e suas famílias, independentemente de onde se encontrem).
Segundo o bispo Robarts, os membros desta comunidade, com a supervisão de Dom Peter Elliot, bispo auxiliar de Melbourne, e com a direção da Santa Sé, já começaram com os grupos de trabalho para estabelecer o primeiro ordinariato anglicano que poderia servir de protótipo para os que surgirão posteriormente em outros lugares do mundo.
O bispo David Robarts esclareceu, na entrevista com o The Daily Telegraph, que o passo que a comunidade Foward in Faith pretende dar não é como “quem troca de móveis”.
“Simplesmente estamos dizendo que fomos fiéis ao que os anglicanos acreditaram sempre e que não queremos mudar nada disso, mas nos marginalizaram devido àqueles que querem introduzir algumas ‘inovações’.”
“Precisamos ter bispos que acreditem naquilo que nós acreditamos”, concluiu Robarts.

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